domingo, 12 de dezembro de 2010

QUAL A CAUSA DA MARÉ VERMELHA? ALGUÉM SABE ME DIZER???




A maré vermelha é um fenômeno natural que provoca manchas de coloração escura na água do mar. As manchas são causadas pelo crescimento excessivo de algas microscópicas presentes no plâncton marinho, num processo chamado de floração.

Dependendo da espécie de alga, a mancha pode adquirir coloração vermelha, marrom, laranja, roxa ou amarela. Uma vez que a água nem sempre fica vermelha, o termo "maré vermelha" vem sendo substituído por "floração de algas nocivas" ou simplesmente "FAN".


Causas da maré vermelha

Na maioria das vezes, a maré vermelha é causada pela floração de pequenas algas chamadas de dinoflagelados. Em alguns casos, outros organismos microscópicos, como as diatomáceas e as cianobactérias, podem estar presentes.

Os dinoflagelados são organismos unicelulares agrupados numa divisão das algas chamada de Pyrrhophyta. Em grego, Pyrrhophyta significa planta cor de fogo. O nome está relacionado à presença de pigmentos de coloração avermelhada no interior das células dessas microalgas.

Os dinoflagelados são, em sua maioria, fotossintetizantes, embora existam algumas poucas espécies heterótrofas, que se alimentam de matéria orgânica em decomposição ou são parasitas de outros organismos.


Fonte do texto: http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u83.jhtm

Mimetismo

Mimetismo é a capacidade que alguns animais possuem de mudar a cor e a forma do corpo. O mimetismo tem por objetivo dar ao animal condições de proteção contra seus predadores. Mudando de cor ou de forma, os corpos desses animais ficam de difícil percepção.
Um dos tipos de mimetismo que existe é o Mimetismo Mulleriano onde os animais se assemelham a outros animais que têm gosto ruim e por isso seus predadores não o atacam.
A imagem abaixo mostra um exemplo de Mimetismo Mulleriano entre duas borboletas.



Borboleta Monarca à esquerda, borboleta viceroy à direita. Ambas tem gosto ruim para os predadores. (Foto de R. Butler)



Fonte do texto: www.suapesquisa.com/pesquisa/mimetismo/.htm


Para descontrair


Oi gente, tudo bem?
Resolvi postar essa tirinha porque achei ela muito interessante... Acho que todos nós já passamos ou um dia vamos passar por isso.
Quando falamos que fazemos Ciências Biológicas, várias pessoas começam a perguntar sobre animal, planta, doença... e muitos acham que o biológo só atua no meio do mato, não é verdade?!
Mas o importante é que nós biológos podemos atuar em muitas áreas dentro da Biologia como por exemplo, Botânica, Zoologia, Biologia Celular, Bioquímica, Genética, Microbiologia, etc.
Espero que vocês gostem e não se esqueçam... Se alguém perguntar sobre aquelas doenças mais complicadas você responde: Eiii, eu faço Ciências Biológicas e não Medicina!!
=)



Fonte da Imagem: www.itblogistica.blogspot.com

A FLOR PAPAGAIO DA TAILÂNDIA

A flor Papagaio é uma espécie protegida, muito rara e não é permitida a exportação. Estas fotos, para a maioria de nós, serão a única forma de vermos esta magnífica flor.
Gente, essa flor é muito Linda!!! Olhem o quanto ela é delicada e charmosa.
Com tanta perfeição assim, só pode ser a mão de Deus mesmo....








DIVISÃO CELULAR

Mecanismo através do qual as células se multiplicam dando origem a outras células. A célula que está se dividindo é chamada célula original ou mãe, as novas células são as filhas.
Durante a divisão celular, dois aspectos importantes acontecem:
a. divisão do núcleo (cariotomia ou cariocinese)
b. divisão do citoplasma (citocinese ou citodierese)

Processos da Divisão Celular
- Mitose e Meiose

Neste trabalho vamos falar somente sobre o processo da Mitose.
MITOSE

Processo de divisão celular, caracterizado pela duplicação de todos os componentes celulares e pela distribuição uniforme desses elementos nas células filhas.
Na mitose uma célula original 2n, dá origem a duas células filhas também 2n. São idênticas entre si e idênticas à célula original, pois conservam o mesmo número de cromossomos.
A mitose garante a reprodução dos organismos unicelulares e o crescimento por aumento do número de células dos organismos pluricelulares. Atua também na renovação tecidual e na regeneração.

INTÉRFASE

Corresponde a um período entre duas divisões celulares, onde a célula encontra-se em grande atividade metabólica. Durante a intérfase ocorre o acontecimento mais importante para o condicionamento genético e para a divisão celular, que é a duplicação do DNA.
A mitose não inicia-se antes que a duplicação do DNA se complete.
Levando em conta a concentração do DNA cromossômico, a intérfase se divide em três períodos:
I - Período G1 ou Pré - duplicação do DNA
II - Período S ou de Duplicação do DNA
III - Período G2 ou Pós - duplicação do DNA

A mitose se divide em quatro fases fundamentais:
Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase

As fotos a seguir mostram essas fases fundamentais, e representam modelos didáticos feitos com Biscuit e confeccionados pela a aluna Fernanda, acadêmica do curso de Ciências Biológicas da UFTM.


Intérfase

Prófase

Anáfase

Metáfase

Telófase



Fonte do texto: http://www.professorjarbasbio.com.br/divisaocelular.htm

sábado, 11 de dezembro de 2010

CIÊNCIA ITINERANTE

Olá, meus amigos biólogos!!! A Ciência Itinerante é mais uma novidade que promete revolucionar o ensino de biologia. O objetivo deste trabalho foi proporcionar o acesso do conhecimento científico para todas as classes sociais, a fim de que todas as pessoas tenham a oportunidade de se informar e aprender sobre os conteúdos de biologia. E o mais legal disso tudo, é que este aprendizado vai ser de maneira espontânea e muito divertida, pois os cartazes abaixo vão circular dentro dos ônibus da cidade e terão uma linguagem simples e objetiva para que todos compreendam a mensagem que queremos passar. Tomara que o nosso objetivo seja alcançado, pois assim iremos compartilhar um pouquinho do que sabemos. Isso é Fantástico!






Ciência Itinerante



A fagocitose é um processo na qual as células englobam partículas sólidas ao seu interior.Um exemplo desse processo ocorre em nosso sistema imunológico, quando os macrófagos ( células de defesa) fagocitam os microorganismos patogênicos (vírus, bactérias).
Outro exemplo de fagocitose está relacionado com a forma de alimentação de alguns protistas, por exemplo, a ameba.
Para o englobamento das partículas, esses protozoários emitem pseudópodes que em grego significa falso pés.

O vídeo a seguir mostra o englobamento de um partícula por meio da emissão dos pseudópodes.



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A invenção do microscópio e a sua importância.

Olá, pessoal!!! O texto abaixo refere-se à importância da microscopia em relação aos mecanismos que são responsáveis pela manutenção da vida. A descoberta da célula está intimamente relacionada com a invenção do microscópio. Foi a partir deste aparelho, que se descobriu a existência das células e dos microorganismos, possibilitando desenvolver todos os conhecimentos que se tem hoje. E esses conhecimentos são fundamentais para que nós acadêmicos do curso de Biologia possamos entender todos os processos que envolvem a vida dos seres vivos. Não deixem de ler, eu aposto que vocês vão adorar saber mais sobre este assunto.
A descoberta da célula e a teoria celular
Maria Aparecida de Almeida Lico*

A invenção do microscópio, cerca de 400 anos atrás, começou a revelar à humanidade o mundo minúsculo das células e dos microorganismos. Acredita-se que tenham sido dois holandeses, fabricantes de óculos, Hans e Zacharias Janssen, pai e filho, os inventores do primeiro aparelho em 1591.
Entretanto, foi outro holandês, Antonie van Leeuwenhoek (1632-1723), quem fez as primeiras observações de materiais biológicos. Os microscópios de Leeuwenhoek tinham apenas uma lente. Mesmo assim ele observou um material bem variado como os espermatozóides do sêmen de animais e os glóbulos vermelhos do sangue humano. Desse modo, ele descobriu a existência dos microorganismos, que, na época, foram chamados genericamente de micróbios.
Por ter apenas uma lente, o invento de Leeuwenhoek, é chamado de microscópio simples. Tomando conhecimento de sua existência, o inglês Robert Hooke (1635-1703) o aperfeiçoou e construiu um aparelho com duas lentes, que ficou conhecido como microscópio composto, o que permitiu observações ainda mais ampliadas do mundo dos microorganismos.

A descoberta da célula
Com seu aparelho, Robert Hooke fez muitas observações e descreveu o que viu utilizando-se também de desenhos. Em 1665, publicou suas observações em um trabalho chamado "Micrographia". Nesse trabalho, entre outros desenhos, estão os que fez ao observar a cortiça, material que constitui a casca de certas árvores da Europa. Observando fatias muito finas de cortiça, Hooke descobriu que esse material tem densidade baixa por ser constituído de caixinhas microscópicas vazias. Cada caixinha, o cientista chamou de "cell", que significa cavidade, cela, em inglês. Essa denominação originou o nome célula - diminutivo de cela - em português.
Depois da descoberta da célula, outros pesquisadores passaram a estudar as diversas partes das plantas e, posteriormente, os animais também foram estudados. Logo foi descoberto o material gelatinoso que constitui o citoplasma das células. Em 1833, o botânico escocês Robert Brown (1773-1858) constatou que a grande maioria das células tinha uma estrutura interna ovóide ou esférica, a que chamou de núcleo.
Outras observações e descobertas dessa época foram a membrana plasmática em células animais e vegetais e um envoltório externo a essa membrana, nas células vegetais, a parede celular.

A teoria celular
Os estudos continuaram e os microscópios foram sendo gradativamente aperfeiçoados. Com isso, obtiveram-se imagens cada vez mais nítidas do mundo miscroscópico, que permitiam observações e descrições mais rigorosas. Em 1838, o botânico alemão Mathias Schleiden (1804 - 1881) concluiu que todas as plantas eram constituídas por células. Um ano depois, o zoólogo Theodor Schwann (1810 - 1882), também alemão, chegou à mesma conclusão em relação aos animais. Essa generalização proposta por Schleiden e Schwann ficou conhecida como teoria celular: todo ser vivo é constituído por células.
Os vírus e as células
A formulação da teoria celular fez aumentar o interesse dos cientistas pela microbiologia e os processos vitais da célula passaram a ser estudados. Descobriu-se a existência de organismos unicelulares (como as bactérias), isto é, formados por uma única célula. A partir daí, chegou-se à conclusão de que uma célula tem que desempenhar determinadas atividades características dos seres vivos, como se alimentar, obter energia e reproduzir-se.
Desde o século 19, portanto, a célula passou a nortear os estudos da biologia. A partir de 1950, o desenvolvimento do microscópio eletrônico permitiu o estudo dos vírus - os menores organismos conhecidos - e a constatação de sua estrutura acelular, ou seja, ele não se compõe de células. Inicialmente acreditou-se que essa descoberta abalaria a teoria celular, mas isso não ocorreu. Para se reproduzirem, os vírus precisam invadir uma célula viva e utilizar sua matéria-prima e energia. Essa constatação acabou confirmando que as atividades essenciais à vida sempre ocorrem no interior das células vivas.

* Maria Aparecida de Almeida Lico é bióloga e professora de Ciências, no Colégio Ítaca e no Núcleo Educacional Granja Viana.
http://educacao.uol.com.br/biologia/ult1698u13.jhtm
Vocês viram como o microscópio é importante? Quando estudamos Citologia, Histologia, Embriologia e até mesmo Botânica, os conceitos ficam mais claros a partir do momento que temos o contato com o microscópio. É muito interessante quando vemos as células que formam os tecidos vegetais e animais. Infelizmente, a maioria das escolas públicas não tem acesso a esse aparelho e isso acaba dificultando a compreensão das disciplinas. Seria muito bom se todos tivessem a oportunidade que nós tivemos aqui na Universidade. Graças a esses cientistas, hoje temos um aparelho que ajuda não só os estudantes de Ciências Biológicas, mas também outros estudantes da área da saúde.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Desenvolvimento de Modelos Didáticos para o Ensino de Desenho Mecânico Utilizando o Conceito de Prototipagem Rápida.

Os autores deste artigo são: Antônio E. M. Pertence (Universidade Federal de Minas Gerais)
Daniel M. C. Santos (Universidade Federal de Minas Gerais)
Helton Vilela Jardim Universidade de Itaúna)

Este artigo fala sobre o uso de modelos didáticos tridimensionais aplicados ao ensino de graduação nas áreas de desenho mecânico. A construção destes modelos, além da possibilidade de visualização tridimensional, proporciona melhorias da interpretação geométrica e raciocínio espacial, muito importantes no aprendizado do projeto de máquinas, o que torna possível a concepção de peças e montagem de protótipos.
Lidando-se com sólidos elementares na construção dos modelos, enriquece-se a base conceitual interpretativa por serem eles os referenciais interpretativos geométricos. O artigo explica que os modelos didáticos tridimensionais podem ser desenvolvidos utilizando-se várias metodologias tais como: modelagem por massa;planificação de superfícies ou usinagem com o uso de plataforma CAD/CAM. No presente artigo discute-se o uso desta última metodologia aplicando-se o conceito de prototipagem rápida.
Segundo o artigo existem basicamente dois modos de construção de modelos didáticos: extrusão de um perfil e manipulação de sólidos elementares.
O processo de criação de sólidos por meio de extrusão, consiste em desenhar o perfil da peça a ser construída e em seguida fazer com que esse perfil seja extrudado na direção de um eixo escolhido.
Apesar desse processo ser simples e de fácil realização, torna-se inviável quando se pretende criar um elemento mecânico que possua formas geométricas mais complexas com diferentes perfis.
O procedimento de construção por meio de sólidos elementares consiste em criar formas geométricas padronizadas ( cilindro, paralelepípedo, prismas, esferas, torus, cone, etc.), e por meio de aplicação de operações boolenas (soma, subtração e interseção), consegue-se a formação de elementos mecânicos. Eles utilizaram o "3D Form" que é um programa didático de geração de objetos tridimensionais virtuais que utiliza a associação de sólidos elementares através de operações de soma, subtração e interseção. Eles chegaram a conclusão que o desenvolvimento de modelos didáticos utilizando conceitos de prototipagem rápida tem-se mostrado interessante no ensino de Engenharia Mecânica. O aprendizado nas áreas de desenho mecânico, de alguns discentes têm sido avaliado através do uso de modelos didáticos desenvolvidos através da metodologia de fabricação pôr prototipagem rápida.
A utilização dos modelos tridimensionais didáticos fabricados em alumínio e nylon foram utilizados em aulas ministradas aos alunos, resultando na utilização de sólidos tridimensionais em lugar do desenho tridimensional ou isométrico.
O próximo passo seria a aplicação de modelos didáticos utilizando conceitos de prototipagem rápida em turmas regulares de desenho mecânico e projetos de máquina, sendo que tais modelos seriam fruto do trabalho didático em turmas regulares de processo de fabricação.

É pessoal, os modelos didáticos são importantes para a melhor fixação do contéudo.
Aguardamos os comentários de vocês.

Revista Brasileira de Ensino de Bioquímica e Biologia Molecular

Oi gente, tudo bem? Fiz um pequeno resumo sobre os artigos que os professores nos indicaram e gostaria que vocês lessem. As idéias foram bem interessantes.

Planejamento, Montagem e Aplicação de Modelos Didáticos para Abordagem de Biologia Celular e Molecular no Ensino Médio por Graduandos de Ciências Biológicas

Tereza Cristina Orlando, Adriene Ribeiro Lima, Ariadne Mendes da Silva, Carolina Nakau Fuzissaki, Cíntia Lacerda Ramos, Daisy Machado, Fabrício Freitas Fernandes, Júlio César C. Loreniz, Marisa Aparecida de Lima, Sueli Gardim, Valéria Cintra Barbosa, Thales de A. e Tréz.

Alguns dos autores do artigo são alunos do Curso de Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas da UNIFAL- MG. Outros são do Departamento de Ciências Biológicas da UNIFAL.


O artigo fala sobre a construção de modelos didáticos de baixo custo na área de biologia celular e molecular. Alguns conteúdos destas disciplinas torna a abordagem de ensino muitas vezes abstrata, dificultando o processo de aprendizagem. A grande maioria das escolas públicas enfrentam dificuldades com a ausência de laboratórios ou equipamentos, comprometendo a compreensão do conteúdo pelos alunos.
Os estudantes do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) desenvolveram e aplicaram sete modelos em alunos do ensino médio como material didático de apoio para a disciplina Biologia.
Eles realizaram a confecção de 7 modelos diferentes: o tabuleiro da célula para uma melhor fixação das organelas e suas diferentes morfologias; a membrana plasmática para facilitar a compreensão de suas funções e o entendimento do posicionamento das moléculas dispostas nas suas camadas.; a mitocôndria para demosntrar suas características morfológicas; o núcleo interfásico para a explicação dos componentes nucleares, começando pelo envelope nuclear, até as formas mais condensadas e menos condensadas do DNA no núcleo interfásico; o modelo de transcrição que mostra as fitas de DNA que servirá de molde e a fita do RNA recém sintetizado; o modelo de tradução para a compreensão sobre a função do RNA transportador e qual aminoácido será então incorporado no polipeptídeo nascente e o modelo da célula de papel higiênico para montar as organelas presente na célula.
Eles concluíram que a utilização dos modelos mostrou, tanto pela observação das aulas como pelas avaliações feitas pelos estudantes do Ensino Médio, que a maioria deles manifestaram grande interesse ao longo das aulas através de uma participação ativa e, conseqüentemente, uma interação com os estudantes da Unifal-MG. Esse artigo mostrou também que os graduandos devem estar preparados para atuar, ou pelo menos que tenham uma visão crítica, no processo de ensino e aprendizagem. Esses modelos didáticos são importantes principalmente para o campo das licenciaturas.

E vocês o que acharam? Aguardamos o comentário de vocês.
Até mais.

Ensino de Biologia por meio de tecnologias 3D.


Olá, professores de Biologia!!! O texto abaixo mostra como as novas tecnologias podem ser úteis no processo de aprendizagem e representar um novo recurso didático que pode ser usado para potencializar o ensino de biologia nas escolas. Espero que vocês gostem dessa novidade e aproveitem para explorar essas ideias e estimular ainda mais a criatividade dos seus alunos.


IMAGENS 3D VIRTUAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS: RECONSTRUÇÕES DE UM MODELO ANALÓGICO DO OLHO HUMANO EM ALPICATIVO MULTIMÍDIA.

Welerson R. MORAIS (CEFET-MG)
Ronaldo L. NAGEM (CEFET-MG)


Segundo Aumont (2000) as imagens virtuais demonstram como o ser humano se relaciona com o mundo. Nas salas de aula e nos materiais instrucionais elas passaram a representar os fenômenos da natureza, o que Aumont (2000) considera como sendo modo epistêmico da imagem, e se encontram principalmente em livros didáticos. Essas imagens servem, segundo Martins & Gouveia (2003), para facilitar a visualização de conceitos científicos.
As imagens dos livros didáticos são consideradas por Gilbert & Bolter (1998) como sendo modelos didáticos. Esses modelos buscam representar fenômenos o mais próximo possível dos modelos científicos, ou seja, aqueles divulgados pela ciência. São considerados, segundo Eysenck & Keane (1994) como representações externas e podem advir do seu referente real encontrado na natureza ou em outras representações externas (como o caso dos modelos didáticos que representam os modelos científicos). Além das representações externas existem também as representações internas ou modelos mentais, que são todas as representações que os indivíduos possuem em suas mentes a respeito do mundo.
Para Nunes & Lima (2005) um modelo didático tem por objetivo facilitar o entendimento de conceitos científicos complexos. Além disso, um bom modelo didático deve proporcionar a criação de modelos mentais nos alunos, ou seja, a modelagem. Gilbert & Bolter (1998) afirmam que os modelos são mais acessíveis à percepção que as teorias e ainda permitem mais facilmente que as conseqüências das teorias possam ser deduzidas e testadas experimentalmente. Verifica-se, portanto, a importância dos modelos didáticos no cotidiano dos alunos.
No presente estudo são considerados modelos analógicos por serem modelos que representem uma realidade e isso se dá por analogia, assim como indicado por Nunes & Lima (2005) que consideram que os modelos didáticos devem manter um grau de analogia estrutural e funcional com a realidade.
Com as novas tecnologias para o trato com as imagens, podem ser construídos modelos em outros suportes como, por exemplo, o computador, que é um tipo de objeto tecnológico cada vez mais comum na vida do ser humano. A tecnologia utilizada no trato com as imagens é conhecida como computação gráfica (CG) e possibilita tanto a criação, modelagem e reprodução de imagens em duas dimensões (2D) e três dimensões (3D) quanto a manipulação delas em um ambiente virtual
Para Barbosa Junior (2001), a computação gráfica e as animações computadorizadas possuem uma capacidade singular de representar fenômenos da natureza, algo extraordinário tanto para a Ciência quanto para a Educação. Além disso, a possibilidade de interação entre homem e a máquina possibilitaria a construção de uma nova aptidão tanto em professores quanto em alunos, ou seja, a aprendizagem e a manipulação de uma nova mídia como recurso didático.
Sendo assim, uma primeira reconstrução do modelo do olho humano partiu de imagens 3D interativas do olho humano encontradas na internet. Com isso, foi possível produzir um aplicativo multimídia contendo imagens 3D do olho humano e textos retirados de livros didáticos. Esse aplicativo foi chamado de V1 (versão 1) e foi testado juntamente com o material impressos com imagens e textos retirados de livros didáticos em uma pesquisa comparativa que se deu em agosto de 2008 na qual foi possível verificar que o olho 3D interativo proporcionou uma melhora no aprendizado dos participantes superior aos materiais impressos.

E aí, o quê vocês acharam sobre esses novos modelos didáticos??? Não deixe de comentar, sua opinião é muito importante. Afinal, são as trocas de experiências que possibilitam a construção do conhecimento.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Conhecendo o laboratório de Histologia da UFTM


Galera do 3º período de Ciências Biológicas no laboratório de Histologia orientados pelos professores Carlos e Jucélia.



A profª Jucélia fazendo o corte da parafina no micrótomo.


Este é o micrótomo. Este aparelho serve para cortes sequenciais e precisos de materiais inclusos em parafina.

Esta foto mostra um embrião de galinha dentro da placa de petri, que a Jucélia utilizou para nos mostrar como é o processo de construção da lâmina.
Este material que já está fixado na parafina é um tecido do fígado.









terça-feira, 2 de novembro de 2010

Modelos Didáticos


Nesta foto, eu e a kamila estávamos iniciando a confecção dos modelos didáticos com massinhas de modelar. O nosso modelo didático irá representar a divisão da célula, ou seja, as etapas do ciclo celular.





domingo, 10 de outubro de 2010

Nossa primeira aula de microscopia

Nossa primeira aula prática com o prof. Carlos foi no laboratório de microscopia no dia 12/08/2010.



Laboratório de microscopia - sala 131 da UFTM


Olha eu aí aprendendo a manusear o microscópio óptico.












































































































































































































































































































































sábado, 18 de setembro de 2010

Microscópio Multiusuário


Gente esse microscópio é muito legal! Nessa foto,estávamos no laboratório e a professora Flávia ( de blusa preta e branca), estava manuseando-o. Com isso, tudo que ela visualizava era visto também pelos 4 alunos.

Ciclose dos cloropastos na Elódea

Cloroplastos realizando o movimento de ciclose. Foto tirada na aula de EDPIII com a ajuda do microscópio comum.

Mitose na raiz da cebola

Processo de divisão celular chamado de Mitose. Na imagem é possível observar a fase da metáfase e anáfase através do microscópio comum.

Movimento de Ciclose




Esse vídeo foi gravado na aula de EDP III ( Estudo de Desenvolvimento de Projetos) ministrado pelos professores Carlos e Flávia. Esse movimento é realizado pelos cloroplastos da célula da Elódea e chama-se Ciclose. A gravação aconteceu com o auxílio do microscópio comum.


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Oi Galera

Oi pessoal, tudo bem com vocês?
Finalmente montamos nosso blog e estamos em processo de construção.
Aguardem para maiores informações.
Abraçoss
Kamila e Wêrana